As mãos, seus dedos. A couraça em febre. Foge e tece marcas de arame farpado nos pés. Descalço derrama o vinho. Pobre homem, criação pobre. Sua mãe tem marcas de milho nos joelhos que se transformaram em feridas. Alma ferida. Sina abençoada na igreja de mãos dadas com o pai.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
[a palavra dispensa e supre todos os muros do mundo, queiram aqueles que dela possa dispor saibam desconstruir essa muralha, palavra de fogo]
ResponderExcluirum imenso abraço, Maeles
Leonardo B.
teu texto é assim,
ResponderExcluirpensado, cuidado,
nos mínimos detalhes.
as leituras dele precisam
ser também.
grande beijo!
maeles, estás escrevendo divinamente!!!
ResponderExcluiradoro tudo que leio de ti!!!
Saudades!!!
ICONOCLASTA
ResponderExcluirquebro todas imagens
na sombra do tempo
chego no olho do sol.
Cássio Amaral.
Amor, gostei das imagens do seu poema.
Beijos! Te amo!
desdigo a sina
ResponderExcluirporque antes
escrevo-me por linhas
tortas.